Um homem encontrou, certa vez, duas caveiras enroladas num jornal, nas cinzas de uma igreja. Dentro deste pacote com as duas caveiras havia um papel amarelado pelo tempo que dizia assim:
Nem sempre eu e este meu irmão aqui junto fomos assim. Antes, uma grande diferença nos separava. Ele andava de carro e eu a pé. Ele habitava num palácio riquíssimo e eu numa cabana.
Todo mundo falava nele. Era uma honra poder cumprimentar-lhe. O nome dele freqüentemente aparecia nos jornais, com elogios e mais elogios. O meu nome? Jamais foi publicado...
Tudo para ele era fartura, glória e felicidade enquanto que, para mim, era pobreza e desgraça. Quando ele adoeceu foi recolhido numa casa de saúde de primeira ordem, teve médicos a sua disposição 24 horas por dia. A imprensa a toda hora fornecia detalhes de seu estado de saúde. Centenas... milhares de pessoas ficavam em frente ao hospital....
Quando eu adoeci e caí na rua, alguém, por caridade, me deixou num pronto socorro. Demoraram para atender. Fiquei numa maca, no corredor, sei lá quanto tempo... Fui transferido várias vezes e... morri. Sabe quem ficou sabendo? Ninguém...
Ele morreu. Luto e consternação geral. Bandeiras a meio pau na cidade, no estado, no país. Um enterro formidável. Flores, coroas, placas, caixão finíssimo. Igrejas eram pequenas para o tamanho do público, para a aparelhagem da imprensa. Foi preciso um local maior. Foi um cerimonial de muitos discursos...
Quando eu morri, nenhuma coroa, nenhuma flor, nenhuma oração, fui para a vala comum dos indigentes.
Em sua homenagem ergueram uma estátua, que foi inaugurada com espetacular protocolo.
A mim? Nada... lembra? Eu fui para uma vala comum.
Ele teve o nome em praças e ruas. Eu? Nem nome tive...
O Tempo passou. A sábia providência reuniu o crânio dele e o meu neste mesmo embrulho. E eu agora te pergunto – a ti que estás lendo isso que foi escrito: Qual é a caveira dele e qual a minha?
Nem sempre eu e este meu irmão aqui junto fomos assim. Antes, uma grande diferença nos separava. Ele andava de carro e eu a pé. Ele habitava num palácio riquíssimo e eu numa cabana.
Todo mundo falava nele. Era uma honra poder cumprimentar-lhe. O nome dele freqüentemente aparecia nos jornais, com elogios e mais elogios. O meu nome? Jamais foi publicado...
Tudo para ele era fartura, glória e felicidade enquanto que, para mim, era pobreza e desgraça. Quando ele adoeceu foi recolhido numa casa de saúde de primeira ordem, teve médicos a sua disposição 24 horas por dia. A imprensa a toda hora fornecia detalhes de seu estado de saúde. Centenas... milhares de pessoas ficavam em frente ao hospital....
Quando eu adoeci e caí na rua, alguém, por caridade, me deixou num pronto socorro. Demoraram para atender. Fiquei numa maca, no corredor, sei lá quanto tempo... Fui transferido várias vezes e... morri. Sabe quem ficou sabendo? Ninguém...
Ele morreu. Luto e consternação geral. Bandeiras a meio pau na cidade, no estado, no país. Um enterro formidável. Flores, coroas, placas, caixão finíssimo. Igrejas eram pequenas para o tamanho do público, para a aparelhagem da imprensa. Foi preciso um local maior. Foi um cerimonial de muitos discursos...
Quando eu morri, nenhuma coroa, nenhuma flor, nenhuma oração, fui para a vala comum dos indigentes.
Em sua homenagem ergueram uma estátua, que foi inaugurada com espetacular protocolo.
A mim? Nada... lembra? Eu fui para uma vala comum.
Ele teve o nome em praças e ruas. Eu? Nem nome tive...
O Tempo passou. A sábia providência reuniu o crânio dele e o meu neste mesmo embrulho. E eu agora te pergunto – a ti que estás lendo isso que foi escrito: Qual é a caveira dele e qual a minha?
Salmo 90.12: “Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias para que tenhamos um coração sábio.”
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