domingo, 30 de setembro de 2007

PSIU, ESTÁ ME OUVINDO!

Quando você se levantou pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia e o alimento para sua nutrição. Sim, eu providenciei tudo isso, enquanto vigiava e guardava o seu sono, a sua família e sua casa.
Esperei pelo seu Bom Dia, mas você se esqueceu... Bem, você parecia ter tanta pressa, que perdoei!
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã acompanhou e você nem pensou que eu é que havia preparado tudo para você!
Seus familiares sorriam, seus colegas o saudaram, você trabalhou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas... você não percebeu que eu estava cooperando com você e teria ajudado mais ainda se você me tivesse dado uma chance. Eu sei, você corre tanto... eu perdoei!
Você leu bastante, ouviu muita coisa, viu mais ainda e não teve tempo de ler e ouvir a minha Palavra.
Eu quis falar... mas você não parou para me ouvir!
Eu quis até aconselhar-lhe, mas você nem pensou nesta possibilidade. Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios seriam melhores. O mal seria menor e o bem seria muito maior em sua vida.
A chuva que caiu à tarde foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foram também a minha bênção sobre a terra para que não lhe falte o pão e a água.
Você trabalhou, ganhou dinheiro, que não foi mais porque você não me deixou ajudar, mais uma vez você se esqueceu que eu desejo sua participação no meu Reino, com a sua vida, seu tempo, e seu talento também.
Findou o dia. Você voltou para casa. Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para lembrar-lhe o meu amor por você. Certamente, agora, você vai dizer um “muito obrigado” e “boa noite”.
Psiu... Psiu... Está me ouvindo? Já dormiu! Que pena! ... Boa noite ... Durma bem!
Eu fico velando por você! ... ”

sábado, 29 de setembro de 2007

PONTES A CONSTRUIR

Dois irmãos, que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado.
O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem na sua porta. Ao abrí-la, notou um homem com uma caixa de ferramentas na mão.
Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez tenha algum serviço para mim.
Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois a use para construir uma cerca bem alta.
Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez da cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do rio. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo de que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam aí.
Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. Mas, de repente, num só impulso, correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho ia partindo com sua caixa de ferramentas, quando um dos irmãos exclamou:
Espere, fique conosco.
E o carpinteiro respondeu:
Eu adoraria, mas tenho muitas outras pontes a construir
.

UMA ORAÇÃO DE DISTÂNCIA

Bom dia! Eu sou Deus.
Quero mais uma vez lhe afirmar que seus pecados foram resgatados pelo meu Filho, Jesus Cristo. Ele é o seu Salvador pois “o sangue de Jesus Cristo nos limpa de todo o pecado.”
Hoje estarei mais uma vez disponível para resolver seus problemas atuais. Por isso, se estiveres passando por uma situação que você não possa resolver, não tente resolvê-la. Por favor, coloque-a na caixa APJF (Algo Para Jesus Fazer).
Se for uma situação que você julga capaz de resolver, por favor, consulte-me em oração, para ter certeza da melhor solução.
Porque eu não durmo nem mesmo cochilo, não há necessidade de você perder o seu sono. Descanse, meu filho.
Lembre-se sempre: Se você precisar falar comigo, Eu estou a apenas uma oração de distância.
Salmo 50. 15: “Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

MARRECO MORTO OU VIVO?

Um jovem cristão foi convidado por um amigo descrente para uma caçada. Depois de haverem já atravessado banhados e abatidos um bom número de marrecos, o jovem resolveu falar ao companheiro sobre a sua fé:
“Sou freqüentemente tentado e o diabo sempre de novo quer levar-me ao pecado, de modo que preciso estar sempre vigilante”.
“Mas como é que o diabo tenta você, que é filho de Deus e a mim, que sou incrédulo me deixa desfrutar os prazeres da vida, disse o descrente.”
O jovem cristão achou difícil a pergunta, refletiu um pouco e então respondeu:
“Amigo, nessa caçada aprendi a ver como você não se preocupava em juntar logo os marrecos mortos, mas corria atrás dos vivos que ainda tentavam escapar. O diabo também persegue aqueles em que ainda há vida espiritual e tentam escapar de suas garras. Ele deixa você em paz porque você é um marreco morto”.
Que tipo de caça somos nós? Somos marrecos mortos ou vivos?
O apóstolo Pedro afirma: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5.8).
O Apóstolo Tiago 4.7 alerta: “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

NOVO PROGRAMA

REPRESENTANTE DE SERVIÇO AO CLIENTE: A senhora conseguiu instalar o AMOR.EXE?
CLIENTE: Não consegui, eu não sou técnica no assunto, mas acho que posso instalar com a sua ajuda. O que eu devo fazer primeiro?
REPRESENTANTE: O primeiro passo é abrir o seu CORAÇÃO, a senhora encontrou seu CORAÇÃO?
CLIENTE: Sim encontrei, mas há diversos programas funcionando agora. Tem algum problema em instalar o AMOR enquanto outros programas estão funcionando?
REPRESENTANTE: Que programas estão funcionando, agora, senhora?
CLIENTE: Deixe-me ver... Eu tenho BAIXAESTIMA.EXE, RESSENTIMENTO.COM, ODIO.EXE e RANCOR.EXE funcionando agora.
REPRESENTANTE: Nenhum problema, O AMOR apagará automaticamente RANCOR.EXE de seu sistema operacional atual. Pode ficar em sua memória permanente, mas não vai causar problemas por muito tempo para outros programas. O AMOR vai rescrever BAIXAESTIMA.EXE em uma versão melhor, chamada AUTOESTIMA.EXE. Entretanto, a senhora tem que desligar completamente o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM, esses programas impedem que o AMOR seja instalado corretamente. A senhora pode desligá-los?
CLIENTE: Eu não sei como desligá-los. Você pode me dizer como?
REPRESENTANTE: Com prazer! Vá ao Menu e click em PERDAO.EXE faça isso quantas vezes forem necessárias, até o ODIO.EXE e RESSENTIMENTO.COM forem apagados completamente.
CLIENTE: Ok, Terminei! O AMOR começou a instalar-se automaticamente, isso é normal?
REPRESENTANTE: Sim, é normal. A senhora deverá receber uma mensagem dizendo que reinstalará a vida de seu coração. A senhora tem essa mensagem?
CLIENTE: Sim, eu tenho. Está completamente instalado?
REPRESENTANTE: Sim, mas lembre-se a senhora só tem o programa de modelo básico. A senhora precisa começar a conectar com outros CORAÇÕES a fim de obter melhoramentos.
CLIENTE: Oh meu Deus! Eu já tenho uma mensagem de erro. Que devo fazer?
REPRESENTANTE: O que diz a mensagem?
CLIENTE: Diz: "ERRO 412 - O PROGRAMA NÃO FUNCIONA EM COMPONENTES INTERNOS" O que isso significa?
REPRESENTANTE: Não se preocupe senhora este é um problema comum. Significa que o programa do AMOR está ajustado para funcionar em CORAÇÕES externos, mas ainda não está funcionando em seu CORAÇÃO. É uma daquelas complicadas coisas de programação, mas em termos não técnicos, significa que a senhora tem que "AMAR" sua própria máquina antes que possa amar outra.
CLIENTE: Então o que devo fazer?
REPRESENTANTE: A senhora pode achar o diretório chamado "AUTO-ACEITAÇÃO?”
CLIENTE: Sim, encontrei.
REPRESENTANTE: Excelente! A senhora está ficando ótima nisso!
CLIENTE: Obrigada!
REPRESENTANTE: De nada! Faça o seguinte: Click nos arquivos BONDADE.DOC, AUTOESTIMA.TXT, VALORIZE-SE.TXT, PERDÃO.DOC e copie-os para o diretório "MEU CORAÇÃO". O sistema irá rescrever todos os arquivos em conflito e começará a consertar a programação defeituosa. Também a senhora precisa apagar AUTOCRITICA.EXE de todos os diretórios e depois esvazie a sua lixeira para certificar-se de que nunca voltem.
CLIENTE: Consegui! Meu CORAÇÃO está cheio de arquivos realmente puros! Eu tenho no meu monitor agora o SORRISO.MPG e está mostrando que PAZ.EXE, CONTENTAMENTO.COM e BONDADE.COM foram instalados automaticamente no meu CORAÇÃO.
REPRESENTANTE: Então terminamos, o AMOR está instalado e funcionando! Ah! Mais uma coisa antes de eu ir.
CLIENTE: Sim?
REPRESENTANTE: O AMOR é um programa grátis, faça o possível para distribuir uma cópia a quem a senhora encontrar e tenha um Bom Dia.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

PESSOAS SÃO UM PRESENTE

Pessoas são um presente. Algumas vem num embrulho bonito, como presentes natalinos. Outros vem em embalagens bem comuns. E há os que ficam machucados no correio.
De vez em quando chega registrada.
Algumas pessoas vem em invólucros fáceis. De outras é difícil tirar a embalagem. Mas a embalagem não é o presente... E ... tantas pessoas se enganam e confundem a embalagem com o presente.
Pessoas são presentes. Não raro o presente é difícil de abrir: precisa da ajuda de outros. Por que será que alguns presentes são difíceis de abrir?
Também você, também eu, somos presentes para os outros. Mas não podemos ser um presente-embalagem: muito bem embalado e quase nada lá dentro.
Há encontros superficiais, de epiderme, que não passam de troca de embalagem. Nunca chegam a ser troca de presente.
Nos verdadeiros encontros acontece uma coisa comovente e essencial: mutuamente nos vamos desembrulhando, desempacotando. Vamos nos descobrindo.

Você já experimentou esta imensa alegria da vida?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

SACO DE CARVÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele. O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até o local onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
Filho como está se sentindo agora?
Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
Filho, você viu que a camisa quase não se sujou. Agora, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Ef 4.30,31 diz: “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia”.

domingo, 23 de setembro de 2007

VOCÊ É IMPORTANTE

Uma professora decidiu homenagear seus alunos dizendo a cada um deles a sua importância. Ela chamou todos os alunos em frente à classe, um de cada vez. Primeiro, disse a eles como eram importantes para ela e para a classe. Então presenteou cada um deles com um laço azul com uma frase impressa em letras douradas: "Eu sou importante".
Depois, a professora deu a cada aluno mais três laços e os instruiu para que saíssem e disseminassem a cerimônia de reconhecimento.
Um dos alunos foi até um executivo júnior de uma empresa próxima e o condecorou por ajudá-lo no planejamento de sua carreira. Então, deu-lhe dois outros laços e disse:
Estamos fazendo um trabalho para a escola sobre reconhecimento, e gostaríamos que você procurasse alguém para homenagear.
Mais tarde naquele dia, o executivo júnior procurou seu chefe, que, por falar nisso, era tido até então como um cara rabugento. Pediu ao chefe que se sentasse e disse-lhe que o admirava profundamente por ser um gênio criativo. O chefe pareceu muito surpreso. O rapaz, perguntou-lhe se aceitaria o laço azul como presente e se permitia que ele o colocasse. Seu chefe surpreso disse:
Bem certamente. O executivo júnior pegou o laço de fita azul e colocou-o no paletó do chefe bem em cima do coração. Ao dar ao chefe o último laço disse:
O senhor me faz um favor? Receberia este outro laço e o passaria adiante homenageando outra pessoa? O garoto que me deu o laço está fazendo um trabalho para a escola e queremos que esta cerimônia de reconhecimento prossiga, para descobrir como ela influencia as pessoas.
Naquela noite, ao chegar em casa, o chefe procurou seu filho de quatorze anos e pediu que se sentasse. Ele disse:
Hoje me aconteceu uma coisa incrível. Estava em meu escritório e um dos executivos juniores entrou, disse que me admirava e me deu este laço azul por me considerar um gênio criativo.
Então, ele prendeu este laço que diz "Eu sou importante" no meu paletó, bem sobre meu coração. Deu-me um outro laço e pediu-me que homenageasse uma outra pessoa. Esta noite, voltando para casa, comecei a pensar a quem homenagearia com este laço e pensei em você.
Quero homenagear você. Meus dias são muitos tumultuados e, quando chego em casa, não lhe dou muita atenção. Algumas vezes grito com você por não tirar boas notas na escola e por seu quarto estar uma bagunça, mas de qualquer forma, esta noite eu gostaria apenas de me sentar aqui e, bem dizer-lhe que você é importante para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante em minha vida. Você é um grande garoto e eu amo você. O sobressaltado garoto começou a soluçar, e não conseguia parar de chorar. Todo o seu corpo tremia. Ele olhou para o pai e disse através de lágrimas:
Papai, eu planejava cometer o suicídio amanhã, porque achava que você não me amava. Agora não preciso mais.

sábado, 22 de setembro de 2007

TESTEMUNHO DE FÉ

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou os seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe, não é”
Um aluno respondeu corajosamente:
“Sim, Deus criou tudo o que existe!”
“Deus criou tudo?” perguntou novamente o professor.
“Sim, senhor”, respondeu o jovem.
O professor concluiu: “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, partindo do pressuposto de que as nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau”.
O jovem ficou calado diante da resposta.
E o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.
Então um outro estudante levantou a mão e disse:
“Posso fazer uma pergunta, professor?”
“Lógico”, foi a resposta do professor.
“Professor, o frio existe?”
“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?” disse o professor.
O rapaz respondeu: “O senhor está enganado, pois na verdade o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”
“Existe a escuridão?” continuou o estudante.
O professor respondeu: “Sim, existe”.
O estudante respondeu: “O senhor novamente comete um erro: a escuridão também não existe. A escuridão é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não. Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz”.
Finalmente o jovem perguntou ao professor:
“Professor, o mal existe?”
O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo. Vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Essas coisas são resultado do mal”.
E o estudante respondeu: “O mal não existe, senhor. Pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. É o mesmo dos casos anteriores. O mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência do bem. Deus não criou o mal. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É o que acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz”.
Por volta do ano 1900, este jovem estudante foi aplaudido de pé. E o professor apenas balançou a cabeça, permanecendo calado. Imediatamente, o diretor dirigiu-se àquele jovem, e perguntou:
“Qual é o seu nome?”
E o jovem, em toda a sua humildade, respondeu: “Meu nome é Albert Einstein”.
Albert Einstein foi um dos maiores cientistas de todos os tempos e um fervoroso cristão. Morreu dando testemunho de sua fé. O mundo hoje precisa de pessoas como Einstein, que mesmo tendo grandes estudos e conhecimentos, não se envergonham da sua fé.

Diz a Palavra de Deus em Mateus 10.33: “Aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai no céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu o negarei diante do meu Pai que está no céu”.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

SEGUINDO SEUS PASSOS

Diz um ditado popular: “Palavras convencem, exemplos arrastam”.
Em Chicago um pai estava lutando contra o hábito da bebida. Numa noite de inverno em que a neve estava caindo, disse para a esposa que iria visitar os amigos.
Apesar dos apelos dela, colocou seu chapéu, vestiu o agasalho calçou as botas e saiu pela porta da frente para entrar no carro. Enquanto pisava na neve, ouviu a porta da frente abrir-se e a voz de seu filhinho chamando:
“Papai, estou pisando onde você pisou. Estou seguindo seus passos”.
Virando-se, viu seu filho tentando alcançá-lo, colocando os pezinhos nas marcas que os pés grandes de seu pai haviam deixado na neve.
Naquele momento o pai refletiu seriamente no exemplo que estava dando para o filho.
E nós, que modelo estamos seguindo? Temos nos espelhado nos bons exemplos? O que a Bíblia nos diz?

2 Pedro 2.21: “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas”.
1 Coríntios 11.1 o apóstolo Paulo diz: ”Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

O LUGAR CERTO

O dia havia apenas amanhecido e o agricultor já estava arando a terra. Aquele seria, como outros tantos, um dia de trabalhos árduos de sol a sol.
Ele revirava a terra e ao mesmo tempo pensava na vida. Como era difícil a sua luta diária para sustentar a família. Algumas vezes se surpreendeu questionando Deus que o escolhera para o trabalho duro enquanto privilegiava outros com tarefas leves e agradáveis.

O sol já ia alto quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o arado e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes.
Ao longe podia-se ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava pelas cercanias. Imediatamente pensou consigo mesmo:
- Vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado, e sem muito esforço conduz muita gente a vários destinos.
Não toma chuva nem sol e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha para se distrair. De fato o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Todavia, o motorista pensava ao ser ultrapassado por um automóvel:
- Vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo!
Não tem patrão para lhe cobrar horários nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família.
No entanto, logo à frente o executivo pensava em como era difícil a sua correria diária. As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas coisas para resolver.
Mergulhado em seus pensamentos, olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares, e disse como quem tinha certeza:
Vida boa é a de piloto de avião.Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador.
Dentro da cabina da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas:
Como é dura a vida que eu levo. Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.
Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção. Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na lavoura. Exclamou para si mesmo com certa melancolia:
- Ah como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, trabalhando tranqüilamente em meio à vegetação e ouvindo o canto dos pássaros, sem maiores preocupações!
E ao final do dia voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo.

Deus sabe qual é o melhor lugar, o lugar certo, para cada um de nós, para cada um de seus filhos. Lembre-se sempre que “as suas misericórdias se renovam a cada manhã.”

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.
Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta e, arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta terra.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

INSCRIÇÃO TUMULAR

Por que eu existo? Qual o propósito da minha vida? Por que eu nasci?
Nada é mais importante do que conhecer os propósitos de Deus para a nossa vida. Sem propósitos a vida não tem significado. Nós nascemos de acordo com os propósitos de Deus e para cumprir os propósitos dele. Nós fomos feitos por Deus e para Deus e, enquanto não compreendermos essa verdade, a vida jamais terá sentido.

Nós não somos um acidente. Nosso nascimento não foi um erro ou um infortúnio, e nossa vida não é um acaso da natureza. Nossos pais podem não ter nos planejado mas Deus certamente o fez. Ele não ficou nem um pouco surpreso com nosso nascimento. Nós não estamos aqui por acaso, sorte, destino ou coincidência. Nós estamos aqui porque Deus quis criar-nos. Deus tem um motivo para tudo que criou. Todas as plantas e animais foram planejados por ele, e cada pessoa foi idealizada com um propósito.
Então, afinal de contas: Qual foi o propósito de Deus ter-nos criado?

A Bíblia diz em Rm 11.36: “Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas”.

Eu e você fomos planejados para agradar a Deus. Deus nos fez por uma razão, e a nossa vida tem um profundo significado. Nós fomos criados para viver para a glória de Deus, cumprindo os propósitos que ele estabeleceu para nós.
Em Atos 13.36 vemos: “Pois Davi serviu aos propósitos de Deus em sua geração.”

Davi dedicou a vida a cumprir os propósitos de Deus na terra. Não existe maior epitáfio (inscrição tumular) que essa declaração! Imagine isso esculpido na sua lápide: que você serviu os propósitos de Deus na sua geração.
Você está disposto a ser esta pessoa que cumpre os propósitos de Deus em sua geração?

Que na Palavra de Deus encontres continuamente o alimento espiritual que te fortalecerá para seres esta bênção no seu lar e na sua comunidade.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

PÁRA-QUEDAS

Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua história e o que aprendera na prisão.
Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem:
Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?
Sim, como sabe? perguntou Plumb.
Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade? Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:
Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.
Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:
Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro. Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia:
Quem dobrou seu pára-quedas hoje?
Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: um físico,um emocional, um mental e um espiritual.
Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido. Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.
Que tal a partir de hoje procurarmos dar conta de quem prepara nosso pára-quedas de cada dia e agradecer-lhe?
Mesmo que não tenhamos as melhores palavras, algo de importante a dizer, é conveniente, salutar e primordial, ao menos dizermos BOM DIA, Obrigado por este sorriso, Obrigado por este café, por este momento.
Com certeza, se todos nós, a cada momento, nos preocuparmos com os pára-quedas dos próximos, todos lucraremos. Às coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples. Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um singelo Muito Obrigado.

FAÇA SUA PARTE

Quando analisamos os milagres que Jesus fez, observamos que em certas ocasiões Ele pediu que alguém fizesse alguma coisa.
O Deus que fez descer maná dos céus para alimentar todo um povo não seria capaz de simplesmente dizer haja vinho nas bodas de Caná? Mas, pediu que fossem buscar talhas e que as enchessem com água.
Na multiplicação dos pães, Ele utilizou pães e peixes trazidos por um menino e então realizou o milagre.
Na saída do povo de Israel do Egito quando da sua libertação, Deus deu a Moisés o cajado para que o mar vermelho se abrisse e o povo passasse. E, se Moisés não tocasse a água com o cajado?

Na pesca milagrosa Jesus disse em Lucas 5.1-11: " Joguem as redes ao mar". Jogaram e grande foi a quantidade de peixes que quase chegou a virar o barco.
Jesus não age com todos da mesma forma, não por que faz distinção, mas porque sabe exatamente do que precisamos.
Veja este exemplo na Bíblia com relação a dois cegos que foram curados: A um cego passou-lhe as mãos nos olhos e ao outro fez lama, lhe passou nos olhos e disse que fosse lavá-los e logo após é que esse enxergou.
Imaginemos que nesse último caso, o cego não tivesse obedecido e não tivesse ido ao poço. Será que seria curado?
Exemplos como esses mostram que muitas vezes Deus pede que façamos a nossa parte. Será que a bênção na sua vida está retida por que não estás "on line" com Deus. Será que estamos ouvindo o convite de Jesus? Não perca mais tempo. Conecte-se agora com o Salvador Jesus. Hoje é mais uma oportunidade que Deus está dando para fazermos a nossa parte.

domingo, 16 de setembro de 2007

DIA DE LIMPAR A CAIXA

O dono da casa a cada quinze dias esvazia a caixa de água. Esta operação é necessária para remover toda a sujeira que se acumula no fundo.
Assim é com nossas vidas. Também precisamos desta limpeza espiritual constantemente para remover todas as impurezas acumuladas através de nossos gestos, palavras e pensamentos.

Busquemos em Deus a cada dia o perdão de nossas falhas para que possamos prosseguir com o coração puro e um espírito renovado.

Hoje é dia de limpar a caixa. Não perca tempo. Fale com Deus em oração.


1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça"

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O REI

Era uma vez um rei que tinha 4 esposas.
Ele amava a sua 4ª esposa e vivia lhe dando lindos presentes, jóias e roupas caras. Dava-lhe sempre de tudo e do melhor.
O rei também amava muito a sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinos vizinhos. Mas, ele tinha muito medo que um dia ela o viesse a deixar, trocando-o por outro rei.
Ele também amava a sua 2ª esposa. Esta era a sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha alguma dificuldade ou problema, era com esta que o rei podia contar, para atravessar as dificuldades.
Já a 1ª esposa era uma parceira fiel e fazia de tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso. Mas, o rei não amava a sua 1ª esposa e, apesar de ela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.
Um dia aconteceu uma desgraça: o rei descobriu que estava muito doente e à beira da morte. Analisou sua vida e constatou que agora tinha quatro esposas, mas quando morresse ficaria sozinho. Por isso, tratou de agir.
Chamou a 4ª esposa a quem disse: - Querida eu te amei muito e te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto te amava e cuidei bem de ti. Agora que eu descobri que estou morrendo, gostaria de saber se estás disposta a morrer comigo e me fazer companhia? – ‘De jeito nenhum!’ respondeu a 4ª esposa e saiu do quarto sem olhar para trás. A reposta cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.
Triste e decepcionado procurou a 3ª esposa a quem disse: ‘Eu te amei muito a vida inteira. Agora que estou morrendo, quero saber se você é capaz de morrer comigo para não me deixar sozinho?’ “Não!!!”, respondeu a 3ª esposa. “A vida é boa demais. Quando você morrer, eu vou é casar de novo”. O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.
Dirigiu-se então a 2ª esposa e lhe disse: “Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você é capaz de morrer comigo e me fazer companhia?” – “Sinto muito ... mas ... desta vez eu não posso fazer o que me pedes”, respondeu a 2ª esposa. “O máximo que eu posso fazer é enterrar você.” Esta resposta caiu qual um trovão sobre o rei que ficou arrasado.
Então uma voz se fez ouvir. “Eu partirei com você e o seguirei por onde você for”. O rei levantou os olhos e lá estava a sua primeira esposa, magra, mal nutrida e muito sofrida. Com o coração partido o rei falou: “Eu deveria ter cuidado muito melhor de você, enquanto podia e tinha tempo”.
Na verdade, todos os seres humanos tem estas ‘quatro esposas’ em suas vidas. A 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos por mantê-lo saudável e bonito, ele não nos acompanhará no momento da morte ... A 3ª esposa são as nossas posses, propriedades e riquezas. Quando morrermos, tudo o que temos irá para os outros. A 2ª esposa representa a família e os amigos. Apesar de nos amarem muito e sempre nos apoiarem, quando morrermos, o máximo que poderão fazer é nos enterrar.
A nossa 1ª esposa é o nosso Espírito. Quantas vezes, como a história do rei mostra, as pessoas se esquecem de cuidar do espírito, priorizando a aparência, a riqueza, o poder, os prazeres!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

CONSERTAR O MUNDO

Um cientista, muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu laboratório, tentando encontrar meios de minorá-lo. Certo dia, seu filho de apenas 7 anos, “invadiu” o seu santuário decidido a ajudá-lo. O cientista nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele, todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo! Mas faça tudo sozinho! Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa. Mas, passadas algumas horas, ouviu o filho que o chamava calmamente: Papai, eu terminei o conserto do mundo.

A princípio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade conseguir recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Mas para sua surpresa, o mapa estava montado corretamente. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como um menino havia sido capaz de um feito destes?

O pai foi ao encontro do filho e disse: - Meu filho, você ainda não conhece o mapa do mundo. Como foste capaz de realizar um trabalho tão perfeito em tão pouco tempo?

O filho respondeu: - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

POTE RACHADO

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente. O carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço:
- Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas.
- Por quê? Perguntou o homem. De que você está envergonhado?
- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:
- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado? Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. Lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher estas lindas flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se você não fosse do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa.
Cada um de nós tem os nossos próprios defeitos. Todos somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai. Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.
Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os conhecermos, eles poderão causar beleza. Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

A MÃO QUE EMBALA O BERÇO

Qualquer dia é oportuno para que repensemos o papel da mãe- essa mulher incansável- nos tempos modernos.
“A missão de uma mãe é muito mais ampla do que simplesmente ter filhos.” Por isso, o dito popular: toda mulher pode ter filhos, mas nem toda mulher será mãe. Como vemos, trazer um ser humano ao mundo qualquer uma poderá fazê-lo, mas assumir o verdadeiro papel de mãe torna-se uma tarefa de muita responsabilidade.
Alguém disse: A mão que embala o berço é a mão que embala o mundo. Neste aspecto, será que o mundo está sendo bem embalado?
Felizes são os lares onde os filhos são tratados com amor e respeito. Feliz é a mãe que não se envergonha de abrir a Bíblia e lê-la com seus filhos. Feliz é aquele filho onde a mãe tem tempo para juntar as mãos em oração.
Diz Deus através do profeta Isaías: “Assim como alguém a quem a mãe consola, assim eu vos consolarei.” O próprio Deus vem confirmar que o amor de uma mãe é um espelho do seu grande amor.
O que seria do mundo sem as mães que consolam?
O que seria do mundo se não existissem mães que, além de amamentar, nutrem seus filhos com confiança, fé e amor a Deus?
Ser uma mãe cristã não é realmente uma tarefa fácil. Sozinhas e com suas próprias forças, as mães, por melhores que sejam, não poderiam levar adiante s sua missão adiante. Somente o poder de Deus as torna capazes de serem mães verdadeiras.

Mãe, nós, como filhos podemos dizer a cada uma de vocês:
Deus a abençoe para que continues a ser um instrumento nas mãos de Deus.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O RELÓGIO

O colégio onde Carla estudava costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Ela adorava tudo aquilo, porém nunca fora convidada para participar.
Quando fez onze anos avisaram-lhe que, finalmente, ia ter um papel para representar. Ficou felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco: escolheram uma outra colega para o papel principal. A ela coube uma ponta, de pouca importância.
Sua decepção foi imensa. Voltou para casa em prantos. Sua mãe quis saber o que se passava e ouviu toda a história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer foi buscar um bonito relógio de bolso e colocou-o nas mãos de Carla e disse:
O que coloquei em suas mãos é o relógio de ouro do vovô. Vou abrir a parte traseira do relógio e veja todo este mecanismo, tem um monte de rodinhas e parafusos. E o que é, minha filha, o mais importante, a parte da frente ou a parte de trás do relógio?
As duas, respondeu Carla.
A filha estava surpresa com tudo aquilo, pois a princípio nada tinha a ver com o motivo do seu aborrecimento. Entretanto, calmamente a mãe prosseguiu:
Filha, este relógio tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, se tivesse a parte da frente sem a detrás ou a de trás sem a da frente. Mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos, por mais escondido que esteja, é essencial ao seu bom funcionamento.
Rm 12. 4,5: “Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma função. Assim nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente uns dos outros.”

A MELHOR COMIDA

Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo Esopo, o mercador ordenou: Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo!
Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?
O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha: O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constroem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eterno os versos dos grandes poetas.
Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos "mãe", "querida" e "Deus". Com a língua dizemos "sim". Com a língua dizemos "eu te amo"! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?
O mercador levantou-se entusiasmado: Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.
Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso: Hum... já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior... O mercador descobriu o prato e ficou indignado: O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado?
Esopo encarou o mercador e respondeu: A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que os maus políticos usam quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que os vigaristas usam quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração.
É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos "morre", "canalha" e "demônio". Com a língua dizemos "não". Com a língua dizemos "eu te odeio"! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!


Tg 3.10: "De uma só boca procedem bênção e maldição. Não é conveniente que as coisas sejam assim."

sábado, 8 de setembro de 2007

CAVAR UM METRO A MAIS

Jimmy era um homem inquieto com a vida. Cansado de trabalhar como vendedor nos EUA, resolveu vender tudo o que tinha. Comprou um pequeno sítio no interior do Arizona e começou a preparar o terreno para plantar. Ao escavar o terreno ele encontrou uma pedrinha brilhante e descobriu que era ouro puro. Com muita esperança ele chamou os seus parentes e amigos e formou um grupo para procurar ouro. Ele também resolveu comprar todos os terrenos vizinhos. Adquiriu máquinas e equipamentos pesados, cavou, cavou, cavou e não encontrou mais ouro. Seus parentes a amigos começaram a desanimar, pois o ouro não aparecia. Onde estava a mina?
Todos os membros do grupo, um a um, pediram de volta a Jimmy o que tinham investido. Jimmy ficou sozinho com um grande terreno e muitas máquinas. Ele não pretendia desistir e continuou cavando, mas suas esperanças foram minguando e também desistiu. Vendeu tudo ao primeiro que apareceu interessado naquelas terras que para ele não valiam nada.
Voltou para a cidade e recomeçou sua atividade de vendedor. Quando alguém não queria comprar, ele não insistia e logo desistia. Ele era um vendedor de seguros fracassado e infeliz. Certo dia ele leu uma notícia no jornal que lhe chamou a atenção: "Descoberta uma das minas de Ouro mais valiosa do mundo". Ele leu a matéria interessado e viu que era no Arizona e o que mais lhe entristeceu que eram as suas terras, aquelas que ele vendera por uma ninharia.
Continuou a ler o jornal e viu a declaração do proprietário do terreno: "Nós não tivemos muito trabalho para achar a mina principal. Tivemos apenas que cavar um metro a mais e pronto".
Ao ouvir aquilo, Jimmy se lamentou profundamente e mandou gravar uma placa que dizia: "Na vida tudo depende de se cavar um metro a mais".
Com esta frase na mente ele saiu à luta e mais uma vez recomeçou sua venda de seguros: Em pouco tempo ele se tornou o melhor vendedor da empresa e comprou uma parte dela. Não demorou muito e ele comprou a empresa em que era funcionário. Tornou-se um especialista em vendas e um homem vitorioso. Cria que na vida "Tudo depende de se cavar um metro a mais".


“Sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança produz a experiência.” Rm 5.3,4

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

COLCHA DE RETALHOS

Uma senhora fez uma colcha de retalhos. Ao pegar cada pedaço recordava de pessoas, acontecimentos como se cada um tivesse sua história para contar. Começou a costurar e cores que à primeira vista não combinavam, padrões então diferentes, tudo foi se juntando. A colcha ficou pronta. E como ficou bonita! E ficou pensando:
- Tu Senhor, criaste todos os seres diferentes. Ninguém é igual ao outro. Nada de repetição, de monotomia. E não são diferentes só fisicamente. Todos pensam diferente, sentem diferente, agem diferente, realizam trabalhos diferentes. Um completa o outro. Um apóia o outro. Que maravilha é uma colcha de tantos seres diferentes, formando a humanidade. Por que querer que todos sejam iguais, pensem igual, sintam igual, façam trabalhos iguais? E começou a refletir.
Eu sou um pedacinho no grande conjunto. Embelezo sua criação a meu modo. Outros realçam outras cores, outros padrões. Importante é querer ser costurado aos outros retalhos e não ficar isolado. Todos unidos á procura da unidade na diversidade. Obrigado Senhor
!

TOLERÂNCIA

O diretor de empresa com poder de decisão gritou com seu gerente porque estava com muito ódio naquele momento. O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com um bom e farto almoço à mesa. A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no chão. A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de vidro. O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando pela rua. Essa senhora foi à farmácia para tomar fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada. O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do seu agrado. Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o, dizendo: Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranqüilo. Amanhã você vai sentir-se bem melhor. E retirando-se e deixou-o sozinho com os seus pensamentos. Naquele momento, rompeu-se o CÍRCULO DO ÓDIO, porque esbarrou-se com a TOLERÂNCIA, a DOÇURA, o PERDÃO e o AMOR. Se você está ou se colocaram você em um CÍRCULO DE ÓDIO, lembre-se de que com TOLERÂNCIA, DOÇURA, PERDÃO e AMOR pode-se quebrá-lo.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

FOLHA EM BRANCO

Certo dia um professor estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas. Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse:
Professor, poderias me dar uma folha em branco?
O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco, e o aluno falou:
Eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez. Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele.
A atitude do aluno causou simpatia ao professor que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, mas significativo.
Assim como aquele aluno, nós também recebemos de Deus, a cada dia, uma nova folha em branco. E muitos de nós só temos feito rabiscos, confusões, tentativas frustradas, e uma confusão danada. Outros apenas amassam essa nova página e a arremessam na lixeira, preferindo a ociosidade, gastando o tempo na inutilidade.
Talvez hoje fosse um bom momento para começar a escrever, nessa nova página em branco, uma história diferente, visando um resultado mais feliz. Escreva, hoje, um novo capítulo, com letras bem definidas e sem rasuras. Não se preocupe em tirar nota dez, ser o primeiro em tudo, preocupe-se apenas em fazer o melhor que puder. Aproveite essa nova chance e escreva um capítulo feliz na sua história. Não poupe as palavras virtuosas: humildade, perdão, sinceridade, caráter, dignidade, amizade, solidariedade, amor, esperança e fé.

DAR E RECEBER AMOR

Quando eu era pequenino me contaram uma estória mais ou menos assim:
“O amor é como uma caixinha, onde se coloca e se tira amor. Quando alguém dá amor, tira da sua caixinha e coloca na caixinha do outro. Quando se recebe amor, se tira da caixinha do outro e coloca na sua.”
Acho que essa foi a melhor explicação que já recebi até hoje do amor. Se você só recebe amor e não dá, a caixinha lota e ninguém mais consegue te dar amor.
Se você só dá amor, chega uma hora que ele acaba. Por isso, na vida é importante sempre dar e receber amor. Nem sempre aquele que recebe de nós é o mesmo que nos dá. Nem sempre damos para aqueles de quem recebemos. Mas sempre estamos fazendo troca e reciclando o nosso estoque. Nunca deixe sua caixinha esvaziar, nem a deixe lotar. Saiba dar e saiba receber.
Coloque amor em tudo que você fizer, desde a hora em que você acordar até a hora de dormir, no trabalho, no trânsito, em casa.
As coisas feitas com amor têm outro sabor, tanto para quem faz como para quem recebe.
Coloque amor no seu Bom Dia.
Coloque amor nos detalhes do dia a dia.
Coloque amor nas pequenas e grandes coisas e você verá que sua vida será cheia de realizações, sucesso, alegrias e AMOR.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

PRODUZA PÉROLAS

Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
a. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c. Suas idéias já foram rejeitadas?
Então produza uma pérola. Cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor. Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.

domingo, 2 de setembro de 2007

ZÉ ALEGRIA

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sinhozinho João, um homem rico e poderoso, que, dono de muitas terras, exigia que todos trabalhassem duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho. Recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali. O jovem vendo aquela casa suja e largada, resolveu dar-lhe vida nova.
Pegou uma parte de suas economias, foi até a cidade e comprou algumas latas de tinta. Chegando à sua casa, cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de colocar flores nos vasos. Aquela casa limpa e arrumada chamava à atenção de todos que passavam.
O jovem sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, era por isso que tinha esse apelido.
Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou bem para os amigos e disse:
Bem, este trabalho, hoje é tudo que eu tenho. Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei este trabalho, sabia de suas limitações. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros olharam admirados. “Como ele podia pensar assim?” Afinal, acreditavam ser vítimas das circunstâncias abandonados pelo destino.
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou à atenção de Sinhozinho, que passou a observar à distância os passos dele.
Um dia Sinhozinho pensou:
Alguém que cuida com tanto cuidado e carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.
Sinhozinho foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem um emprego de administrador da fazenda. O rapaz prontamente aceitou.

Agostinho: "Viva cada dia como se fosse o último dia de sua vida, mas trabalhe como se nunca fosses morrer."


sábado, 1 de setembro de 2007

O VENDEDOR DE BALÕES

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas. Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

DIA DE FAXINA

Estava precisando fazer uma faxina em mim: Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados... Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas. Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!!! Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor de rata, o pôr do sol... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar..