sexta-feira, 23 de novembro de 2007

HORA CERTA

Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São Paulo. Todos os dias passava um publicitário que deixava sempre algumas moedas no chapéu do pedinte. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:
- Cego de nascença. Uma esmola, por favor.
Certa manhã o publicitário teve uma idéia, virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite depois de um dia de trabalho perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia. O cego respondeu, muito contente: Até parece mentira. Mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que o senhor escreveu no letreiro?
O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego.
A frase que fez com que muitos parassem e dessem maior atenção, era:
- Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la.
A maioria das vezes não importa o que você diz, mas como você diz, por isso tome cuidado em como falar com as pessoas, pois isso tem um peso positivo ou negativo naquilo que você quer dizer.

Provérbios 25.11: “A palavra certa na hora certa é como um desenho de ouro feita em cima de prata.”

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