domingo, 14 de outubro de 2007

ZÉ E SEU GUINCHO

Jarbas estava com a sua família, de férias, num acampamento isolado e o carro enguiçou. Tentou dar a partida no carro. Nada. Sem alternativa, foi a pé até uma vila mais próxima. Duas horas depois chegou finalmente a um posto de gasolina. Ao se aproximar do posto lembrou que era domingo. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonou para a única companhia de auto socorro, localizada na cidade vizinha, a cerca de 30 km.
Zé atendeu o telefone e respondeu: Normalmente não trabalho aos domingos, mas estarei aí em mais ou menos meia hora. Jarbas ficou aliviado de obter socorro, mas preocupado com as implicações financeiras que teria naquele dia.
Zé chegou em seu caminhão guincho no posto onde estava Jarbas e seguiram para o acampamento. Quando entrou no caminhão, Jarbas observou com espanto que Zé usava aparelhos na perna, e quando desceu, o mesmo era amparado por muletas pois era paralítico.
É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora, disse Zé. Após carregar a bateria quando já guardava os cabos de volta no caminhão, Jarbas perguntou quanto lhe devia.
Nada não, disse Zé. Tenho que lhe pagar, afinal, esse é o seu trabalho.
Não deves nada, pois há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. O sujeito me disse apenas para "passar isso adiante". Portanto, você não me deve nada e n
ão se esqueça disto agora: "Passe adiante você também."
Mateus 7.12: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles.”

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