terça-feira, 16 de outubro de 2007

A CAIXA DE BEIJOS

Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de três anos, por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu Pai e disse: “- Isto é prá você, papai”.
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a “explodir” quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo: “Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?”
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos e disse: - “Oh, Paizinho, não está vazia! Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai”.
O Pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos... Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa uma beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos tem recebido uma caixinha dourada a cada novo dia, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos, amigos e colegas.

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