quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A LIÇÃO DO SORVETE

No restaurante, o garotinho pediu se poderia dar graças. Quando todos juntaram as mãos e baixaram a cabeça, ele disse, em alta voz: Deus é bom! Obrigado pela comida. Eu até agradeceria mais se o pai comprasse um sorvete como sobremesa! Amém. Junto com as risadas de várias pessoas, veio a crítica de uma velhinha sentada em outra mesa: É isso que está errado com nossas igrejas! Elas nem mesmo ensinam às crianças como orar! Onde já se viu, pedir um sorvete para Deus! Ouvindo isso, o garotinho caiu em prantos: O que fiz de errado? Deus está bravo comigo? Uma outra senhora interveio: Você fez uma grande oração. E apontando discretamente para a senhora que iniciou a confusão, acrescentou, com voz sussurrada: Que pena que ela nunca pede um sorvete para Deus. Um pouco de sorvete, às vezes, faz bem para alma. E é claro que chegou a hora do sorvete. Aqui está o sorvete que você pediu. Foi então que o garotinho pegou seu sundae, caminhou em direção da senhora que havia iniciado o problema, colocou o sorvete em frente dela e disse: É para você. Um pouco de sorvete, às vezes, faz bem para alma, e a minha alma já está boa.

QUAL É O SEU VALOR?

Peça para um publicitário descrever um botão de camisa, você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o "pobre" botãozinho.
Peça para o poeta descrever o sol e a lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da lua, pela beleza do sol que irradia seus raios como se fossem gotas do milagre divino no arrebalde da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente.
Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes, e se não sair de perto, vai acreditar que em breve teremos a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora, peça para uma pessoa desanimada ou depressiva falar da vida, do sol, da lua, dos botões, das rosas e do amor para você ver. Pegue um banquinho e um lenço e sente-se para chorar. É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral.
E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto "você"?
Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras, daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado?
Pare e reflita, não tem outro jeito, valorize-se, esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com seu melhor sentimento, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.
Valorize-se, não importa o que você faz, importa sim como você faz, isso sim, faz toda a diferença.

1 Coríntios 10.31: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.”

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

QUANDO TUDO PARECE IMPOSSÍVEL

Você pode imaginar como seria a sua vida, se tivesse nascido sem braços?
Uma pergunta para a qual talvez não tenhamos resposta, pois não ter os braços parece um desafio acima das nossas forças, já que braços e mãos são nossos instrumentos mais usados. Agora imagine você sem braços e ainda assim dirigir um carro. Mas não só isso: tocar guitarra também. Isso é impossível, você diz.
Pois essa é a realidade de José Antonio Meléndez Rodríguez, conhecido como Tony Meléndez. Tony nasceu na Nicarágua e hoje é músico consagrado nos Estados Unidos, para onde se mudou com seus pais com um ano de idade, em busca de ajuda médica para corrigir um defeito num dos pés.
Na gravidez, sua mãe fez uso do medicamento talidomida, o que provocou a deformidade física. Mas Tony não deixou que a falta dos braços o impedisse de viver. E viver com alegria. Jamais permitiu que a limitação física lhe tirasse o prazer de cantar. Desde muito pequeno começou a tocar algumas notas musicais com os pés e logo descobriu que poderia afinar a guitarra de forma a atender sua necessidade. Aos 18 anos Tony já tocava e cantava em eventos especiais, e fazia sucesso. Mas ele não canta, apenas. É compositor também. Aos 25 anos, Tony teve a oportunidade de tocar sua guitarra com os pés e cantar para milhares de jovens, na presença do papa João Paulo II, na cidade de Los Ângeles, no ano de 1987. Um disco giratório junto aos pedais do veículo também foi a solução para que Tony pudesse dirigir seu próprio automóvel, fazendo uso dos pés. E é assim que Tony Meléndez supera suas limitações, fazendo o que muitos acham impossível, sempre com muito amor a Deus e a sua família: esposa e dois filhos adotivos.
Numa entrevista o jornalista lhe perguntou: "como tem sido sua vida sem suas mãos?"
E Tony respondeu, sempre bem-humorado: "eu não conheço as mãos, pois não as tive. Nunca tive esse dom de poder mover um dedo, de segurar um telefone, um lápis. Meus pés sempre foram meus dedos, minhas mãos".
Ao final da entrevista, o jornalista lhe perguntou: "que mensagem você daria àqueles quem têm algum problema e que estão tristes?"
"Eu digo a mesma coisa para quem não tem e para quem tem tudo: não deixem a fé ir embora de seus corações, pois às vezes temos momentos em que ninguém pode nos ajudar."
E para desafiar suas próprias potencialidades, Tony escreveu um livro autobiográfico, intitulado "A gift of hoppe" (um presente de esperança), e tem vários CD´s gravados, tendo se apresentado em 28 países.
Para finalizar, ouçamos alguns conselhos desse músico sem braços:
"Eu vejo uma pessoa como você que tem os braços, as pernas, que tem tudo, dizer: não posso, não posso. Sim, pode; sim, pode. Quando as pessoas me perguntam onde estão os milagres, eu sempre digo: eu vejo a mão. E quando alguém levanta a mão, para mim isso é um milagre. Por favor, não me digam que não podem, não me digam que não podem porque vocês, vocês, podem fazer muito, muito mais. Levantem-se e digam: eu quero, eu posso, eu vou seguir adiante. Há um mundo inteiro só esperando a sua mão dizer sim."
E, quando tudo parecer impossível, lembre-se que basta apenas dizer: "Eu quero! Eu posso, eu vou seguir adiante."

domingo, 28 de outubro de 2007

O SOLDADO

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para seus pais em São Francisco:
Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a pedir. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
Claro - eles responderam - nós adoraríamos conhecê-lo.
Há algo que vocês precisam saber - continuou o filho - ele foi terrivelmente ferido na luta; ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
Não, mamãe e papai eu quero que ele venha morar conosco.
Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entato , eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais, angustiados, voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: o filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

sábado, 27 de outubro de 2007

MEU PAI É O PILOTO

Enquanto aguardava seu avião, ele observava um menino que estava sozinho, na sala de espera do aeroporto.Quando o embarque começou, o menino foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Ele entrou no avião e viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.
O menino foi cortês, quando ele puxou conversa e, em seguida, começou a passar o tempo colorindo um livrinho. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o avião, enquanto os preparativos para a decolagem estavam sendo feitos.Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que a aeronave balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com aquilo tudo e perguntou ao menino:
Você não está com medo?
O menino respondeu com um sorriso lindo no rosto:
Não senhora, não tenho medo, "O MEU PAI É O PILOTO".
Existem situações na vida que lembram um avião, passando por uma forte tempestade. Se por acaso você tenta e mesmo assim não consegue se sentir seguro, se você está com a sensação de estar pendurado no ar, sem nada para lhe sustentar, se você está se sentindo sem apoio, se você sentir que está passando por situações de perigo lembre-se: "O SEU PAI É O PILOTO". E apesar das circunstâncias, por piores que elas pareçam, lembre-se de que o Criador do céu e da terra é quem está no controle de tudo, exatamente por isso não há porque temer.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

MAIS CINCO MINUTOS



No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem. Ela disse:
Aquele ali é meu filho, o de suéter vermelho deslizando no escorregador.
Um bonito garoto - respondeu o homem. E completou: - Aquela de vestido branco, pedalando a bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
Melissa, o que você acha de irmos?
Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos.
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos se passaram, o pai levantou-se e novamente chamou sua filha:
Hora de irmos, agora?
Mas, outra vez Melissa pediu:
Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos.
O homem sorriu e disse:
Está certo!
O senhor é certamente um pai muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.
O homem sorriu e disse:
O irmão mais velho de Melissa foi morto no ano passado por um motorista bêbado, quando montava sua bicicleta perto daqui. Eu nunca passei muito tempo com meu filho e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele. Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta. Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.
Em tudo na vida estabelecemos prioridades. Quais são as suas? Lembre-se: nem tudo o que é importante é prioritário, e nem tudo o que é necessário é indispensável. Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O LIVRO DA VIDA



Cada dia a vida lhe oferece uma página em branco no livro da sua existência. O seu passado já está escrito e você não pode corrigi-lo. Nas páginas amarelas, você pode encontrar a sua história, algumas com cores suaves, outras com cores escuras. Lindas recordações. E páginas que você gostaria de arrancar para sempre. Hoje você tem a oportunidade de escrever mais uma página.Você pode escolher as cores que usará. Mesmo que apareça algum impedimento, você pode matizar de serenidade para convertê-la em uma bela experiência. Como você escreverá o dia de hoje? Só depende de sua vontade que a página do dia de hoje no Livro de sua Vida seja uma bela recordação no futuro. Se soubesse que só iria viver mais um dia, o que faria? Sem dúvida, elevaria o seu pensamento em Deus. Desfrutaria os raios de sol, a suave brisa, a alegria dos seus filhos, o amor do(a) seu(sua) parceiro(a), tantas bênçãos que a vida põe ao alcance de nossas mãos e que muitas vezes não sabemos valorizar. Desfrute este novo dia, faça um inventário de todas as coisas boas que existem em sua vida e viva cada hora com ânimo, dando o melhor de si. Não prejudique ninguém, sinta-se feliz por estar vivo, de poder presentear um sorriso, de oferecer sua mão e sua ajuda generosa. Nunca é tarde para mudar o rumo e começar a escrever páginas de felicidade e paz no Livro da Vida. Agradeça a Deus pelo presente que lhe dá hoje e pela oportunidade de converter este dia em uma página bela do Livro de sua existência. Lembre-se que apesar de todas as situações adversas, está unicamente em suas maõs viver o dia de hoje como se fosse o primeiro, o último ou o único no Livro da sua Vida.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

O PRESENTE DE CADA DIA

Se um dia, ao acordar, você encontrasse, ao lado da sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, o que você iria fazer?
Possivelmente você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curioso para ver o que havia dentro... Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito. Então você guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente aparentemente "inútil".
Mas no dia seguinte, porém, lá está outra caixa... mais uma vez, você abre correndo, e dessa vez, porém, há alguma coisa de que você gosta muito.
Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um casaco para dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você.
E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos. Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível! Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas... Mas outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas.
O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha pra nós, enquanto dormimos, com todo o carinho, nosso PRESENTE: o dia seguinte! Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir. E a esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE. O momento, o agora, O PRESENTE de Deus pra nós.
Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que queremos. Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o que precisamos, muito mais do que merecemos. Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, não desista. Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, seu sonho chegará... embrulhadinho em PRESENTE.
Lembre-se de que DEUS não atende as nossas vontades, mas, sim, as nossas necessidades.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

ESTA É A SUA CRUZ



Um homem estava no fim de suas esperanças. Não vendo saída , ele caiu de joelhos e rezou :
"Senhor! Eu não posso prosseguir, minha cruz é muita pesada para carregar".
E Deus respondeu :
"Meu filho, se você não pode suportar esse peso, coloque sua cruz nesta sala, e depois abra aquela outra porta e pegue a cruz que desejar".
O homem se sentiu aliviado e disse:
"Obrigado, Senhor".
Suspirou mais tranqüilo e fez o que Deus mandou. Entrou na outra sala, olhou-a toda, e viu muitas cruzes diferentes. Algumas eram tão grandes, que não dava para enxergar seus topos. Aí ele percebeu uma pequena cruz encostada numa parede. "Eu quero aquela cruz ali, Senhor", ele sussurrou.
E Deus respondeu :
"Meu filho, aquela é a cruz que você deixou".

Disse Jesus em Mateus 16.24: “Se alguém que vir a mim, tome a sua cruz e siga-me.”

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

CENOURA, OVO E CAFÉ

Uma filha se queixou ao pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Parecia que assim que um problema estava resolvido, um outro surgia.
Seu pai, um chef, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Numa colocou cenouras, noutra colocou ovos e na última, pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela. Retirou os ovos e colocou-os em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou:
Querida, o que você está vendo?
Cenouras, ovos e café – respondeu ela.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Então pediu que pegasse o ovo e quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole de café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. Ela perguntou humildemente:
O que isso significa?
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rígido. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
Perguntou à sua filha:
Qual deles é você?
Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde?
Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?
Fé e sabedoria são ingredientes importantes em nossa vida. Quanto às dificuldades e desafios que se nos apresentam no nosso dia-a-dia.

A Bíblia diz em Tiago 1.2-4: “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês se tornem maduros e corretos, não falhando em nada!”

domingo, 21 de outubro de 2007

O COLAR DE TURQUESAS AZUIS

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma garotinha se aproximava da loja. Ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis:
"É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?"
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: "Quanto dinheiro você tem?"
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e, feliz, disse: "Isto dá, não dá?" Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
"Sabe", continuou, "eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela."
O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
"Tome!" disse para a garota. "Leve com cuidado."
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
"Este colar foi comprado aqui?"
"Sim senhora."
"E quanto custou?"
"Ah!" falou o dono da loja "o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês."
"Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele."
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem: "Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!"
O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem, enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar emocionada.
João 15.13: "O maior amor que alguém pode ter pelos seus amigos é dar a vida por eles."

sábado, 20 de outubro de 2007

ESTA É A SUA CASA

Um velho carpinteiro estava para se aposentar. Contou a seu chefe os planos de largar o serviço de carpintaria e construção de casas, para viver uma vida mais calma com sua família. Claro que sentiria falta do pagamento mensal, mas necessitava da aposentadoria. O dono da empresa sentiu em saber que perderia um de seus melhores empregados e pediu a ele que construísse uma última casa como um favor especial.
O carpinteiro consentiu mas, com o tempo, era fácil ver que seus pensamentos e seu coração não estavam no trabalho. Ele não se empenhou no serviço e utilizou mão de obra e matéria prima de qualidade inferior. Foi uma maneira lamentável de encerrar sua carreira.
Quando o carpinteiro terminou o trabalho, o construtor veio inspecionar a casa e entregou a chave da porta ao carpinteiro dizendo:
"Esta é a sua casa, meu presente para você."
Que choque! Que vergonha! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito completamente diferente, não teria sido tão relaxado. Agora iria morar numa casa feita de qualquer maneira.
Assim acontece conosco. Construímos nossas vidas de maneira distraída, reagindo mais que agindo, desejando colocar menos do que o melhor. Nos assuntos importantes não empenhamos nosso melhor esforço. Então, em choque, olhamos para a situação que criamos e vemos que estamos morando na casa que construímos. Se soubéssemos disso, teríamos feito diferente.
Pense em você como um carpinteiro. Pense na sua casa. Cada dia você martela um prego novo, coloca uma armação ou levanta uma parede. Construa sabiamente, pois é a única vida que você construirá. Mesmo que tenha somente mais um dia de vida, esse dia merece ser vivido graciosamente e com dignidade.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

OLHE PARA DEUS

Quando estiver em dificuldades e pensar em desistir,
OLHE PARA TRÁS
E lembre-se dos obstáculos que já superou.
Se tropeçar e cair, levante-se
Não fique prostrado.
OLHE PARA FRENTE
E esqueça o passado.
Ao sentir-se orgulhoso
Por alguma realização pessoal,
OLHE PARA DENTRO
E sonde suas motivações.
Enquanto seu coração é sensível,
OLHE PARA OS LADOS
E socorra os que o cercam
Na escalada rumo às altas posições,
No afã de concretizar seus sonhos,
OLHE PARA BAIXO
E observe se não está pisando em alguém.
Em todos os momentos da vida,
Seja qual for sua atividade
OLHE PARA CIMA
E busque a aprovação de Deus.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O OMBRO AMIGO

Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós seres humanos, então eu disse - Minhas orelhas, mãe. Ela disse: Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar.
Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. - Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos. Ela me olhou e disse - Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas. Dei mancada outra vez.
Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes e sempre sua resposta era - Não.
Então, no ano passado, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai chorou. Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar. Minha mãe me perguntou quando fui dar o meu adeus final ao vovô: - Você já sabe qual é a parte mais importante, filho?
Eu fiquei meio chocado por ela me fazer aquela pergunta naquele momento. Observando que eu estava confuso ela me disse: - Hoje é o dia que você necessita aprender uma importante lição. Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos. Ela disse - Meu querido, a parte do corpo mais importante é seu ombro.
Eu perguntei - Porque eles sustentam minha cabeça? Ela respondeu - Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida, meu querido.
Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem. E, para completar, disse: “As pessoas se esquecerão do que você disse... as pessoas se esquecerão do que você fez... mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir.”

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

FLORES DO BEM

Haviam duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa. Depois de seu encontro com Jesus, dona Marlota descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao encontrarem-se na rua, muito humildemente, disse dona Marlota: - Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença a anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso.
Pelo caminho foi matutando: "Essa dona Marlota não me engana, está querendo me aprontar alguma e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação". Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Marlota ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz, e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Marlota estranhou o presente, mas não se exaltou. - Que ela está propondo com isso??? Não estamos fazendo as pazes??? Bem, deixa prá lá. Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel. - É a vingança daquela asqueirosa da Marlota. Que será que ela me aprontou?! Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.”
Romanos 12.21:“Não te deixes vencer pelo mal, vence antes o mal com o bem.”

terça-feira, 16 de outubro de 2007

A CAIXA DE BEIJOS

Há certo tempo atrás, um homem castigou sua filhinha de três anos, por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado.
O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de Natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente a seu Pai e disse: “- Isto é prá você, papai”.
Ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a “explodir” quando viu que a caixa estava vazia. Gritou, dizendo: “Você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa?”
A pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos e disse: - “Oh, Paizinho, não está vazia! Eu soprei beijos dentro da caixa. Todos para você, Papai”.
O Pai quase morreu de vergonha, abraçou a menina e suplicou que o perdoasse.
Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos... Sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele tomava da caixa uma beijo imaginário e recordava o amor que sua filha havia posto ali.
De uma forma simples, mas sensível, cada um de nós humanos tem recebido uma caixinha dourada a cada novo dia, cheia de amor incondicional e beijos de nossos pais, filhos, irmãos, amigos e colegas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

FAÇA SUA PARTE

Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, acontecia uma grande festa para comemorar o sucesso da colheita.
A tradição exigia que nessa festa cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril, que ficava na praça central.
Um dos moradores pensou: “Porque deverei levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta.” Assim pensou e assim fez.
Conforme o costume, em determinado momento, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca para provar aquele vinho, cuja fama se estendia muito além das fronteiras do país.
Contudo, ao abrir a torneira, um absoluto silêncio tomou conta da multidão. Do barril saiu… Água!
“A ausência da minha parte não fará falta.” Foi o pensamento de cada um dos produtores… Muitas vezes somos conduzidos a pensar “Tantas pessoas existem neste mundo! Se eu não fizer a minha parte, isto não terá importância.” Será?

domingo, 14 de outubro de 2007

ZÉ E SEU GUINCHO

Jarbas estava com a sua família, de férias, num acampamento isolado e o carro enguiçou. Tentou dar a partida no carro. Nada. Sem alternativa, foi a pé até uma vila mais próxima. Duas horas depois chegou finalmente a um posto de gasolina. Ao se aproximar do posto lembrou que era domingo. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonou para a única companhia de auto socorro, localizada na cidade vizinha, a cerca de 30 km.
Zé atendeu o telefone e respondeu: Normalmente não trabalho aos domingos, mas estarei aí em mais ou menos meia hora. Jarbas ficou aliviado de obter socorro, mas preocupado com as implicações financeiras que teria naquele dia.
Zé chegou em seu caminhão guincho no posto onde estava Jarbas e seguiram para o acampamento. Quando entrou no caminhão, Jarbas observou com espanto que Zé usava aparelhos na perna, e quando desceu, o mesmo era amparado por muletas pois era paralítico.
É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora, disse Zé. Após carregar a bateria quando já guardava os cabos de volta no caminhão, Jarbas perguntou quanto lhe devia.
Nada não, disse Zé. Tenho que lhe pagar, afinal, esse é o seu trabalho.
Não deves nada, pois há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. O sujeito me disse apenas para "passar isso adiante". Portanto, você não me deve nada e n
ão se esqueça disto agora: "Passe adiante você também."
Mateus 7.12: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles.”

sábado, 13 de outubro de 2007

A COLHEITA DO AMOR

A colheita de trigo dos dois irmãos fora muito boa. Como trabalhavam juntos também a divisão da colheita obedeceu à regra do meio a meio. Cada um recolheu sua parte no seu próprio galpão. Alegres se despediram ao anoitecer. Um deles, sendo solteiro, pensou consigo mesmo: “Meu irmão é casado, tem dois filhos. Sua necessidade é maior do que a minha.”
Levantou-se, foi ao galpão, encheu uma bolsa de cereal e silenciosamente o levou ao galpão do irmão onde despejou o produto no monte do irmão.
O irmão casado pensava consigo mesmo: “Meu irmão solteiro trabalhou bem mais do que eu. Não tem ele compromissos com a família para atender.”
Levantou-se e se foi ao galpão. Encheu uma bolsa de cereal e o levou ao galpão do irmão solteiro, derramando o produto no monte de cereal que pertencia ao irmão solteiro.
Sem saber, ambos os irmãos fizeram o mesmo gesto. E sentiam-se felizes em repartir com o outro. Tão felizes que decidiram repetir o gesto nas noites seguintes. E, na medida em que cada um tirava do seu para poder levar ao outro, percebiam que o seu monte não diminuía.
Numa noite se encontraram no caminho, cada um com uma bolsa às costas. E, perceberam que enquanto cada um deles só queria favorecer o outro, era, na verdade o favorecido.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

PEDRO E SEU MACHADO

Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos.
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biótipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos". Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote.
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos! Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais. Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam.
O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está decaindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?". Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado. Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga: conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós - preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos. Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante muitos anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

AS PORTAS

Certamente você já parou algumas vezes diante de uma porta que lhe chamou a atenção por uma ou outra razão. Tente relembrar os tipos de portas que já estiveram em sua frente. São tantas, não é verdade?
Existem portas simples, lisas comuns, tamanho padrão que todos os dias abrimos e fechamos sem mesmo repararmos a cor que possuem.
Existem portas maiores, como de igrejas. Estas também nos passam normalmente desapercebidas porque quase sempre estão abertas quando precisamos passar por elas.
Existem portas de vidro. Totalmente transparentes, que somente podem existir em alguns lugares. Existem portas eletrônicas, que basta nossa aproximação e elas se abrem.
Quais as portas que vamos abrir e fechar no dia de hoje?
Algumas portas deveriam permanecer fechadas como a do egoísmo, prepotência, inveja, orgulho, pois não levam a lugar nenhum, mas somente servem para criar barreiras entre as pessoas.
O melhor de tudo isso é que temos a cada dia a liberdade de escolha. Vamos escolher as portas da fé, alegria, bondade e esperança. Portas que nos levem a uma vida melhor, portas de amor e paz.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

HOSPITAL DO SENHOR

Fui ao hospital do Senhor fazer um "check-up" de rotina e constatei que estava doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava baixa de ternura. Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que necessitava de uma ponte de amor, pois minha artéria estava bloqueada e não estava abastecendo meu coração vazio.
Passei pela ortopedia, pois estava com dificuldade de andar lado a lado com meu irmão e não conseguia abraçá-lo por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade.
Constatou-se miopia, pois não conseguia enxergar além das aparências. Queixei-me de não poder ouvi-lo e diagnosticou bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.
Obrigado, Senhor, por não ter me cobrado consulta, pela sua grande misericórdia. Prometo, ao sair daqui, somente usar remédios naturais que me indicou e que estão no Evangelho.
Vou tomar diariamente, ao me levantar, chá de agradecimento; ao chegar ao trabalho, beber uma colher de sopa de bom dia; e de hora em hora, um comprimido de paciência, com um copo de humildade.
Ao chegar em casa, Senhor, vou tomar, diariamente, uma injeção de amor e, ao me deitar, duas cápsulas de consciência tranqüila.
Agindo assim, tenho certeza de que não ficarei mais doente e todos os dias serão de confraternização e solidariedade.
Prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando eu for chamado, possa ser achado digno de ser Seu filho.
Obrigado Senhor, e perdoe-me.

O CACHORRINHO

Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda. Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono. O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
Mas, eu só tenho 3 dólares.. Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível. O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:
O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril - mancaria e andaria devagar para sempre. O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:
Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
Eu não quero que você o dê para mim.
Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 centavos por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
Veja... não tenho uma perna...
Eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
Algumas vezes desprezamos as pessoas com quem convivemos todos os dias, por causa dos seus "defeitos", quando na verdade somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

RECALL ESPIRITUAL

O que é recall?
O recall é um "chamado de volta" à fábrica para reparação de defeitos, principalmente aqueles que envolvem itens de segurança.
Por isso, o fabricante de todos os seres humanos está convocando as peças fabricadas, independente da marca ou ano, devido a um grave defeito no componente principal e central do coração. Ocorreu um defeito no código das unidades originais chamadas Adão e Eva, resultando na reprodução dos mesmos em todas as unidades subseqüentes.
Esse defeito foi tecnicamente denominado, “Amoralidade Subseqüente Interna” ou como é mais conhecido por P.E.C.A.D.O (Peça Enfraquecida Com Anomalias Detestadas no Original), cujo sintoma principal é a perda de julgamento moral. Outros sintomas são: perda de direção, emissões vocais sórdidas, amnésia da origem, falta de paz e alegria, comportamento egoísta e violento, depressão ou confusão no componente mental, medo, idolatria.
O fabricante, que não é responsável ou culpado por esse defeito, fornece conserto e serviço gratuitos. O telefone da oficina mecânica em sua área é O.R.A.Ç.Ã.O quando estiver conectado na internet, por favor “apague” seu fardo de P.E.C.A.D.O, pressionando A.R.R.E.P.E.N.D.I.M.E.N.T.O. Depois, instale J.E.S.U.S no seu coração. Não importa o tamanho defeito P.E.C.A.D.O, grande ou pequeno, J.E.S.U.S o substituirá por amor, alegria, paz, minimização do sofrimento, delicadeza, bondade, fé, humildade, temperança.
Por favor, veja o manual de instruções, a Bíblia Sagrada, para maiores informações.
AVISO: Continuar a operar a unidade humana sem correção, anula a garantia do fabricante, expondo o proprietário a perigos, e problemas numerosos demais para uma listagem e a unidade humana será permanentemente recolhida do mercado.
OBS: Nosso concorrente, incomodado com nosso aviso, anda espalhando aos quatros ventos que nada disso existe, tudo é besteira. Você quer arriscar?

domingo, 7 de outubro de 2007

VERDADEIRO AMIGO

Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo, disse um soldado a seu tenente.
Permissão negada, respondeu o oficial. Não quero que você arrisque sua vida por um homem que provavelmente está morto.
O soldado ignorando a proibição e saiu. Uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido transportando o cadáver de seu amigo.
O oficial estava furioso: Eu não te disse que ele estava morto? Diga-me, valeu a pena ir até lá para trazer um cadáver?
E o soldado, moribundo, respondeu: Claro que sim, senhor. Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: Tinha certeza que você viria.
Provérbios 17.17: “Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão”

sábado, 6 de outubro de 2007

A OUTRA JANELA

A menina debruçada na janela trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte de seu cão de estimação. Com pesar observava atenta ao jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.
O avô que observava a neta aproximou-se a envolveu em um abraço e falou-lhe com serenidade:
Triste a cena, não é verdade?
A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância. No entanto, o avô que desejava confortá-la chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-lhe pela mão e a conduziu para uma janela opostamente localizada na ampla sala. Abriu as cortinas e permitiu-a que visse o jardim florido a sua frente e lhe perguntou carinhosamente:
Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem ali à frente? Lembra que você me ajudou a plantá-lo? Foi em um dia de sol como hoje que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e hoje veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.
A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variados matizes que enfeitavam o jardim.
O avô, satisfeito por tê-la ajudado a superar o momento de dor falou-lhe com afeto:
Veja, minha filha. A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nos para outra e certamente nos deparamos com uma paisagem diferente. Tantos são os momentos de nossa existência, tantas as oportunidades de aprendizado que nos visitam no dia-a-dia que não vale a pena sofrer diante de quadros que não podemos alterar. São experiências valiosas da vida, das quais devemos tirar lições oportunas sem nos deixar tragar pelo desespero e revolta que só infelicitam e denotam a falta de confiança em Deus.
Lembre-se que Deus tem sempre um objetivo e uma proposta de felicidade para nos aguardar após cada dificuldade superada. Se hoje você está a observar um quadro desolador, saiba que existem tantas outras janelas, com paisagens repletas de promessas de melhores dias. Não se permita contemplar a janela da dor. Aproveite a lição e siga em frente com ânimo e disposição. Agindo assim, o gosto amargo do sofrimento logo cede lugar ao sabor agradável de viver e saber que Deus nos ampara em todos os momentos da nossa vida.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

SERVINDO AO PRÓXIMO

Conta-se que três mulheres dirigiram-se até um poço para buscar água. Ao longo do caminho iam conversando. Uma delas disse:
Meu filho é muito talentoso, ele canta como um profissional e será um grande cantor.
A segunda mãe disse:
O meu filho também tem muito talento, é um atleta e será muito famoso. A terceira mãe permaneceu calada. Ao chegarem ao poço notaram que um homem bastante idoso as acompanhava. Depois de terem enchido os baldes aproximaram-se três crianças. A primeira veio cantarolando, a Segunda veio dando saltos acrobáticos com o seu corpo atlético; o terceiro veio correndo sem dizer nada, foi diretamente ao encontro de sua mãe e a ajudou a carregar os baldes. As duas primeiras mães perguntaram ao idoso:
E aí, o que o senhor achou dos nossos talentosos filhos?
O velhinho sábio respondeu calmamente:
Filhos? Eu só vi um filho.
Esta estória destaca o servir. Este é o nosso desafio e nos perguntamos: “Como servir a Deus? Afinal Deus não precisa de nada. Contudo a Bíblia afirma que sempre que servimos ao próximo, as pessoas que nos rodeiam, em especial as mais necessitadas, é como se tivéssemos fazendo exatamente para Ele.
Jesus dirá para aqueles que estiverem entrando no céu como vemos em Mateus 25:
Por que tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, doente e cuidaram de mim.
Daí perguntarão:
Mas quando que nós fizemos tudo isto?”
Jesus dirá:
Sempre que vocês fizeram isto para um destes meus pequeninos, a mim o fizestes.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A CASCA DE BANANA

Era uma vez um homem que não tinha nada. Deus olhou para ele e lhe deu dez bananas. Deu-lhe três bananas para que ele se alimentasse. Deu-lhe três bananas para que ele trocasse por uma casa. Deu-lhe três bananas para que ele trocasse por vestuário. E deu-lhe uma banana para que tivesse alguma coisa para mostrar a sua gratidão a Deus.
O homem fez conforme Deus lhe ordenou. Comeu as três bananas que era para comer. Foi lá e trocou três bananas por uma moradia. Usou as outras três bananas para comprar roupa.
Foi então que ele olhou para aquela que seria a décima banana. Olhou-a demoradamente. Logo começou a achar que aquela banana era diferente. Era mais encorpada, mais brilhante, mais bonita. Ele se lembrou que tinha recebido esta banana para que tivesse alguma coisa com que agradecer a Deus pelas outras nove bananas recebidas. Mas, ela lhe parecia tão apetitosa.
Finalmente chegou a conclusão de que Deus não precisava daquela banana. Afinal, não era ele o dono de todas as bananas do mundo? Foi então que ele comeu a décima banana e devolveu para Deus o que sobrou: a casca.

Deuteronômio 8.11,14,17,18: “Guarda-te, não te esqueças do Senhor teu Deus para não acontecer que, depois de haveres construído casas e morado nelas; depois de multiplicarem os teus gados e os teus tesouros, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus. Porque é ele quem te dá forças para adquirires riquezas ”.

A FORMIGA E A POMBA

Uma pequena formiga parou de trabalhar, a fim de observar uma pombinha. O entusiasmo foi tão grande que a formiguinha caiu no riacho. Teria sido levada pelas águas se a pomba não a visse quando de um vôo rasteiro interrompeu suas acrobacias e desceu até quase tocar as águas; depois, com um fino galho preso ao bico, conseguiu salvar a formiguinha.
Como farei para demonstrar gratidão e reconhecimento a essa ave que me socorreu com tanta presteza? - pensava a formiguinha.
Acontece que a oportunidade não tardou muito a aparecer. Na tarde do dia seguinte, a pombinha, exausta dos seus exercícios e sentindo um forte calor, pousou num ramo de árvore e ali adormeceu. Um garoto desocupado, que vivia à caça de passarinhos com seu estilingue, viu a pomba que dormia despreocupadamente.
Era uma presa fácil. Assim, sem perda de tempo, o menino procurou algumas pedras e, colocando-as de jeito, fez pontaria, já preparado para atacar. A formiguinha, que voltava para casa trazendo uma enorme carga às costas, viu angustiada aquele gesto impiedoso. Largou o fardo e pensou: "O que fazer nesse momento para alertar a pombinha?" Em fração de segundo, ela decidiu a coisa com acerto. Aproximou-se do garoto e lhe deu uma forte ferroada no calcanhar.
Ai... ai... ai! Mas que dor - gritou o menino, erguendo o pé e esfregando o local onde a formiga o picara.
A decisão funcionou direitinho, porque a pombinha acordou espantada com o grito do garoto e, quando viu bem de perto o perigo tão sério que ameaçava sua própria vida, abriu rapidamente as asas e alçou um vôo ligeiro, desaparecendo no azul do firmamento.
O garoto, desapontado, seguiu seu caminho, levando uma marca avermelhada no calcanhar. Enquanto isso, a formiguinha feliz agradecia na sua linguagem a oportunidade que teve de, embora pequenina e frágil, poder recompensar um favor recebido, numa hora oportuna.
A mensagem expressa o senso de gratidão que devemos ter para com os amigos e também para com Deus que tem nos ajudado diariamente com suas bênçãos graciosas.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

RUMOS DIFERENTES

7h, o dia estava começando para João, um importante empresário de uma capital de estado. Ele morava em uma apartamento de cobertura na zona mais nobre da cidade, era muito bem sucedido, poderia até ficar mais tempo na cama, mas o trabalho era sagrado para ele. E também era sua responsabilidade levar os seus filhos para o colégio, tarefa que ele adorava, apesar de contar com motorista particular para fazê-lo.
João deu um longo beijo de bom dia para sua amada esposa e fez em silencio a sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida , seu trabalho e suas realizações. Sim, João, era um bom cristão, qualidade um tanto quanto rara nos homens de negócios.
Após tomar café com a esposa e os filhos sem pressa, pois os momentos com a família para ele eram importantes, João levou os filhos ao colégio, a esposa em uma instituição de caridade que ela coordenava, e se dirigiu a uma de suas empresas.
Chegando lá mais demonstrações de que era um homem de negócios diferente dos demais. Cumprimentou com um sorriso a todos os funcionários por quem passou, inclusive Dona Teresa, a faxineira. Tinha ele inúmeras contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos da empresa, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi:
Calma garota, vamos fazer uma coisa de cada vez sem stress.
Sim era outra característica de João que o diferenciava de outros executivos, ele não deixava suas obrigações profissionais torná-lo escravo do trabalho. E foi assim o seu dia. Ao chegar a hora do almoço fez questão de deixar a empresa e seus negócios na empresa e foi para casa curtir a família.
A tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte. Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia, quando chegou o final da tarde.
Foi direto para um supermercado fazer o que ele fazia uma vez por mês. Comprava gêneros alimentícios de primeira necessidade e distribuía ele mesmo para famílias carentes da cidade. Depois foi para casa, pois era Sexta-feira e ele havia prometido levar seus filhos ao parque, assim aproveitava para fazer um cooper enquanto eles brincavam. E ele não perdeu tempo, pois depois disso ainda faria uma outra atividade para terminar o dia, que lhe dava imenso prazer, uma palestra para estudantes sobre motivação para vencer na vida.
Enquanto isso numa outra capital de estado, no bairro mais pobre, vamos acompanhar um pouco a vida de Mário.
Era sexta-feira e como fazia em todas as sextas, Mário foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos. Ele já chegou no bar nervoso, pois, tinha sido mais um dia sem emprego, mas na verdade um amigo seu mecânico, alias um dos poucos que ainda lhes restava, tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando o que alega alguém que não quer trabalhar.
Mário não tinha filhos, e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher, dias antes partiu, dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil, alias, as outras duas também o deixaram pelo mesmo motivo.
Ele estava morando de favor, em uma peça imunda no porão de uma casa, que servia de quarto e cozinha. Mas o dono da casa só não o mandava embora porque sabia que ele era um homem violento, e tinha medo.
No bar, Mário bebia um atrás do outro, enquanto aguardava uns caras, que viriam para combinar um assalto no dia seguinte, isso mesmo, além de tudo, Mário estava entrando para o mundo do crime. Após combinarem tudo ele bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ele ir embora, pois queria fechar. Pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado, então uma tremenda confusão se armou, pois Mário era do tipo valentão que acha que sempre tem razão, mas como estava embriagado levou a pior, o dono do bar o colocou pra fora e só não lhe deu uma surra porque ficaria ruim para se estabelecimento. Ainda havia várias pessoas na rua que presenciavam tudo.
Sentado na calçada Mário chorava pensando no que havia se tornando sua vida, quando passou o seu único amigo, o mecânico que havia lhe oferecido emprego, após levá-lo para casa e curado um pouco o porre, ele perguntou a Mário:
Diga-me por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo poço desta maneira?
Mário então desabafou:
Minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por faltas de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e com o mundo. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi, deve estar vivendo desta mesma forma.
Enquanto isso, na outra capital, João terminava sua palestra para estudantes, já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta.
Diga-me por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário, e um grande ser humano?
João, emocionado, respondeu.
Minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por faltas de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela a vida que queria mais para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi, deve estar vivendo desta mesma forma.
João e Mário eram os gêmeos desta história.
O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu. Sua vida pode ser diferente. Não se lamente pelo passado, construa você mesmo o seu futuro. Encare tudo como lição de vida, aprenda com os seus erros e até mesmo o erro dos outros. O que aconteceu é o menos importante. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que aconteceu.

OS GANSOS

Você sabia que os gansos voam em formato de "v"?
Veja o que os cientistas descobriram:
FATO: À medida que cada ave bate suas asas, ela cria um vácuo que serve de sustentação para a ave seguinte. Voando em formato V, o grupo consegue voar pelo menos 71% a mais de aproveitamento, do que se voasse isoladamente.
VERDADE: Pessoas que compartilham um objetivo comum, com um sentido de "time", chegam a seu destino mais depressa e mais facilmente do que se o fizessem sozinhas, porque elas se apoiam na confiança e na solidariedade umas das outras.
FATO: Sempre que um dos gansos sai fora da formação, ele repentinamente sente a resistência do ar e o atrito ao tentar voar só. Ele rapidamente retorna à formação, para tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente a sua frente.
VERDADE: Existe mais força, segurança e união em grupo, quando pessoas que vão na mesma direção, compartilham o mesmo objetivo, do que quando atuam isoladamente.
FATO: Quando o Ganso Líder se cansa, ele muda para trás da formação, enquanto que a ave imediatamente atrás assume a liderança, num perfeito revezamento.
VERDADE: O revezamento é extremamente vantajoso quando se tem um trabalho árduo, e mesmo os líderes devem se revezar.
FATO: Os Gansos de trás, grasnam para encorajar os da frente e manterem o ritmo e a velocidade.
VERDADE: Cada um dos que trabalham no "time", necessita ser reforçado com apoio e encorajamento, para que o ritmo do trabalho não seja quebrado, atingindo-se o objetivo comum mais rapidamente, onde todos saem ganhando.
FATO: Quando um Ganso adoece ou fica ferido e deixa o grupo, dois outros saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema, e então reiniciam a jornada, ou se juntam a outra formação, até encontrarem o seu grupo original.
VERDADE: Precisamos ser solidários. Não só nas Palavras, mas principalmente nos atos. Assim vamos procurar nos lembrar freqüentemente de dar um "grasnado" de encorajamento e nos apoiar uns aos outros com amizade.

1 Coríntios 15.58: "Portanto, meus irmãos, continuem fortes e firmes. estejam sempre ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem que tudo o que fazem no serviço do Senhor sempre tem proveito"